O que é Reconstrução genética e quais suas finalidades?

O método de Reconstrução genética consiste na utilização de técnicas que analisam o DNA para conseguir informações a respeito da sequência genética de alguns organismos. Estes organismos podem estar extintos ou não mais disponíveis para estudo diretamente, e mesmo assim serem utilizados para análise.

A Reconstrução Genética usa a extração de DNA de amostras antigas como restos mortais humanos, de animais e até de plantas, por exemplo, e analisar este DNA pode ajudar a determinar a sequência genética. Outro objetivo deste processo é ajudar a entender a evolução das espécies para estudo da diversidade genética nas populações vigentes.

Em outros casos, o método de reconstrução genética também pode ser usado para auxiliar na “ressuscitação” de espécies extintas, onde é realizado um processo de clonagem a partir do DNA preservado em tecidos ou fósseis. Porém, essa tecnologia ainda está em sua fase inicial e passando por testes, pois fere questões éticas e de segurança.

Reconstrução Genética

Para quê a Reconstrução genética pode ser usada?

O processo de Reconstrução genética é uma ferramenta com grande potencial para fornecer informações importantes sobre a diversidade biológica e história evolutiva.

Ela pode ser usada em diversas situações, incluindo:

  • Estudo da história humana: Este processo é extremamente importante para compreender a história dos seres humanos, pois ajuda a determinar a diversidade genética entre as populações mais antigas e as mais atuais. Através da reconstrução genética também é possível revelar migrações e a combinação entre diferentes grupos humanos.
  • Conservação de espécies: A Reconstrução Genética é uma grande aliada na conservação de espécies extintas ou ameaçadas de extinção. Isso porque ela atua identificando variações genéticas que possam ser importantes para a sobrevivência dessas espécies.
  • Estudo da evolução: Ela também é muito útil para compreender a evolução das espécies, identificando quais mudanças genéticas ocorreram com o passar do tempo.
  • Identificar populações: Outra finalidade muito importante da Reconstrução genética é auxiliar na identificação de espécies de plantas ou animais que foram de alguma forma afetados por mudanças ambientais ou pela atividade humana. A caça e a introdução de espécies invasoras, por exemplo, podem ser facilmente identificadas por esse método.
  • Detecção de patógenos: O processo de Reconstrução Genética também auxilia ativamente na identificação de patógenos que afetaram populações passadas e afetam populações presentes, como vírus e bactérias.

Como a Reconstrução genética é feita?

A Reconstrução genética é um procedimento bastante complexo, principalmente ao analisar amostras muito antigas ou danificadas, e é realizado em diferentes etapas. O sucesso dos resultados dependerá diretamente da qualidade das amostras e das técnicas de sequenciamento e análise usadas na amostra.

O processo então é feito da seguinte forma:

Coleta: O primeiro passo é a coleta das amostras biológicas que contém o DNA, que podem ser tecidos, fósseis e até amostras de terra ou água que contenham DNA de organismos antigos.

Extração: O DNA então é extraído da amostra coletada, e isso é feito a partir da quebra das células e tecidos e então é feita a separação do DNA dos outros componentes celulares.

Sequenciamento: O terceiro passo é o sequenciamento do DNA, que após ser extraído, irá determinar a ordem dos nucleotídeos (moléculas presentes nas células) na cadeia de DNA. Nesta etapa podem ser usadas diferentes técnicas de sequenciamento de DNA como o sequenciamento de nova geração e de terceira geração.

Montagem: Após o sequenciamento do DNA, é feito o processamento dos dados deste sequenciamento para então realizar a montagem do genoma (conjunto de todos os cromossomos presentes nas células reprodutivas de um indivíduo).

Análise: Depois que o genoma é completamente montado, os dados são analisados para determinar os genes e outras características genéticas presentes no genoma. Através dessa análise é possível identificar variações e mutações genéticas que possam ser importantes para o funcionamento biológico do organismo.

Interpretação: A etapa final consiste na interpretação dos dados para compreender as implicações biológicas e evolutivas do genoma reconstruído.

Vale lembrar que o processo de Reconstrução Genética também é comumente utilizado como teste de paternidade para casos onde o suposto pai do indivíduo já é falecido. Neste caso, a princípio ocorre a coleta de amostras de parentes mais próximos ou mais distantes com o intuito de obter algum resultado.

Caso não haja nenhum parente a quem possa solicitar a coleta, a pessoa deve recorrer ao chamado exame Post Mortem (investigação realizada através da exumação do corpo).

Este último caso requer autorização judicial e é mais burocrático.

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